segunda-feira, 1 de outubro de 2007

PARA ALÉM DE MIM

Não quero que a cada passo que dou além de mim,
a minha voz não passe de um sussuro sem alento.
***
Porque ainda que eu corra contra o vento
não aceito acabar dentro de mim.

6 comentários:

Alda Inácio disse...

Que foto poderosa ! Que palavras lindas nestes versos ! Power-girl ! Assim é que se fala dona poetisa, a senhora pode crer que já não pertence a si mesma...o poder de seus versos deram volta ao mundo e este gesto da foto é a libertação da sua alma, a qual nunca mais será prisioneira. Grande abraço, Alda

David disse...

Em poucas linhas diz tanto...

Pata Negra disse...

Mora aqui a poesia, não preciso de bater à porta, é só entrar. Vou dar mais uma volta, não quero adormecer dentro de mim.
Boa noite!

quintarantino disse...

E se toda a riqueza que temos dentro de nós se quedasse prisioneira do nosso próprio corpo e da nossa alma, que monotonia não seria o mundo?
Por isso, quebremos as amarras que nos prendem!

Tiago R Cardoso disse...

excelente momento poético

O Profeta disse...

Para onde corres tu...?


Doce beijo